30.6.06
Homer phrase
Homer: Microasia? That doesn't sound good.
Hey wait! I don't wanna be a missionary, I don't even believe in Jebus! Let me down!
Pilot: Sorry pal.
Homer: Oh, save me Jebus!
29.6.06
Redução ao zero
Castigadores da parvoíce? Vocês aqui?!
28.6.06
Os que já foram grandes
França - Espanha
Mais uma vez, a Espanha tudo promete e nada cumpre. Desta vez, os adeptos espanhóis estavam bastante confiantes de que esta selecção chegaria bastante longe, e até tinham razão. A equipa espanhola apresentava-se como imbatível, sobretudo depois dos 4-0 à Ucrânia e da viragem eficaz do resultado face à Tunísia. Mas pela frente encontraram uma selecção ainda bem viva. E um indivíduo que dá pelo nome de Zidane que não foi obscurecido, apenas se tornou menos visível. Sobretudo doeu aos espanhóis verem a sua equipa embrulhada e recambiada numa questão de sete minutos, o espaço de tempo que separa o golo de Patrick Vieira do golo de Zidane, enquanto que a Ucrânia permanece em prova.
27.6.06
Progresso
26.6.06
Turista ocidental parvo
25.6.06
Jogos Olímpicos
Is anyone hungry out there?
24.6.06
Criadores de Mundos
Metafísica da liberdade
Mais do que a terceira dimensão, fizemos a transição para um plano superior, um plano ao qual nos orgulhamos de pertencer. Neste plano, dissecamos todos os ângulos, não há condicionantes, não há obstáculos à nossa progressão. As nossas coordenadas mais não são do que meras orientações à nossa liberdade de nos dirigirmos onde quisermos. Sim, somos pássaros, mas temos uma vantagem, não temos predadores. Os predadores somos nós, somos nós que do alto da nossa superioridade observamos atentamente as vítimas e sem elas se aperceberem, infligimos-lhes ferimentos mortais e afirmamos a nossa supremacia perante seres que apenas têm um função, servir-nos. É assim que somos seres absolutos, perfeitos, cada um perfeito na sua unicidade, autónomos uns dos outros, cada um com o seu próprio caminho. Assim seria o nosso futuro, assim poderia ser o nosso presente...se nenhuma besta extraviar as ideias.
23.6.06
É isto que acontece quando eu apoio alguém
Confirma-se a regra: quando eu mostro apoio por alguém, perdem. Foi assim ontem com a República Checa que perdeu 2-0 com a Itália e terminou a sua participação no Mundial, uma vez que só tinha 3 pontos da sua vitória contra os Estados Unidos. Uma das minhas maiores esperanças para este torneio esfumou-se, mas ainda há outras que permanecem em prova. Por sua vez, os media portugueses bombardeiam-nos com imagens da festa do Brasil, como se ganhar ao Japão para uma equipa que já está qualificada fosse uma proeza incrível. Seja como for, o Brasil vai jogar com o Gana e a Austrália com a Itália. Do meu lado, espero que a Espanha chegue aos quartos-de-final e possa eliminar o Brasil, em nome da competitividade.
22.6.06
Parvoíce etimológica
21.6.06
Holanda
Behaaglijk hollands meid
O próximo adversário de Portugal...na primeira foto, claro! Na segunda, uma perspectiva mais bela sobre a selecção holandesa. Até lá, ainda temos o promissor Itália - República Checa e o Austrália - Croácia. Hoje ficou comprovado que Portugal joga melhor sem algumas das suas super-estrelas, infelizmente no banco está um senhor chamado Scolari...
TvCabo = máfia
EUA vs. Coreia do Norte
The urban world in 2050
20.6.06
Calma, comentadores iluminados!
Evolução virtual
Quando observamos o desenvolvimento dos jogos nos últimos 34 anos, os sucessivos saltos que a indústria conheceu foram abissais. Quando em 1972, todos ficaram surpreendidos com Pong e com a Magnavox Odissey, dificilmente se poderia imaginar onde estariam dentro de dez, vinte ou trinta anos.
Estava lançada uma competição que nunca iria parar. As máquinas de 8-bits tornaram-se objectos perseguidíssimos no Japão, EUA e Europa. A Nintendo e a Sega tornaram-se nos dois maiores guerreiros, cada um com a sua bandeira, enquanto que remetiam a concorrência - Atari, Commodore, NEC - para os seus cantos.
Pela primeira vez, os jogos podiam ser encontrados por todo o lado e passaram a fazer parte daquilo que nos EUA muito polidamente chama "diversão familiar". Os títulos sucediam-se e as vendas atingiam vários milhões de exemplares. O apogeu seria atingido com Super Mario Bros. 3 (1988) que se tornou no jogo mais vendido de todos os tempos com quase 18 milhões de cópias em todo o mundo.
Os anos passavam e a tecnologia desenvolvia-se exponencialmente. Em 1989 a Sega lança uma verdadeira potência sem rival à altura, a Mega Drive, conhecida nos EUA como Genesis, com tecnologia de 16-bits largamente superior à NES. Em 1991, a 16-bits da Sega foi dotada da sua mascote da bandeira, o ouriço Sonic, que iria ser um concorrente directo de Mario pela preferência dos consumidores. A Mega Drive iria atingir as 35 milhões de unidades vendidas.
As tentativas de tirar o máximo das suas máquinas por parte da Nintendo e da Sega levaram a desenvolvimentos que tiveram tanto de estranhos como de fracassados. Do lado da Nintendo, a Super Scope prometia uma nova experiência para shoot’em-ups, mas acabou por falhar o objectivo. O mesmo se pode dizer do projecto SatellaView, exclusivo para o Japão, onde um complemento para o Super Nintendo permitia aos jogadores fazrem downloads por satélite de componentes para os seus jogos, serviço que esteve disponível até ao ano 2000, vários anos após o desaparecimento da consola da praça pública.
Por esta altura, o mercado das 16-bits estava saturado e a indústria fervilhava em rumores sobre a nova geração: os 32-bits prometiam ser o maior salto que os jogadores alguma vez testemunharam. Jogos em 3 dimensões, rotações completas, conversões perfeitas de jogos arcade, interactividade total. Foi com este espírito que a Sega lançou a Saturn em 1994 [1995 nos EUA e Europa], juntamente com a Playstation da Sony, que com base na experiência de ter trabalhado com a Nintendo uns anos antes, empreendeu o desenvolvimento da sua própria máquina.
Em 1996 a Nintendo salta de geração e coloca-se à frente da concorrência com a Nintendo 64, uma máquina que, contrariamente às suas congéneres de 32-bit, apresentava software à base de cartuchos, o que se veio a tornar numa condicionante ao desenvolvimento de jogos por parte das software houses. Apoiada sobretudo em jogos da casa-mãe, a Nintendo 64 apesar de não ter tido o sucesso de vendas da Playstation, contou com títulos explosivos, como Super Mario 64, Goldeneye, Banjo Kazooie, Donkey Kong 64, Zelda - Ocarina of Time e Majora's Mask, alguns dos quais figuravam entre as listas dos melhores jogos de todos os tempos. A N64 seria a segunda consola do mercado, a seguir à Playstation, com 32 milhões de unidades vendidas.
O mercado assim não pensou e a N64 trouxe à Nintendo uma margem de lucro muito menor do que a Playstation conseguiu para a Sony. Em 1998 a Sega lança a sua última máquina de uso doméstico, a Dreamcast, a primeira consola de 128-bit. Tecnicamente, era uma máquina impressionante e permitia jogar os mais recentes lançamentos da Sega para as salas de arcada, além de oferecer lançamentos genuínos, como Shenmue, um jogo absolutamente único. Apesar de oferecer a possibilidade de jogar em rede e de incluir um modem incorporado, o público não respondeu da mesma forma. Inicialmente, as vendas foram bastante animadoras, mas o mercado foi agitado pelos rumores da Sony sobre a PS2, que seria lançada no ano 2000 e que, apesar da tecnicamente inferior e de não oferecer as mesmas possibilidades que a Dreamcast, acabou por vender bastante mais que a máquina da Sega devido ao capital que a Playstation construi junto dos jogadores e graças também à publicidade e investimento que a Sony largou naquela máquina. O resultado foi a venda de apenas 11 milhões de unidades.
No virar para o século XXI a indústria encontrava-se em mais um momento de transição. No final do ano 2000, a Sony lança a PS2, um sucessor natural da Playstation que incorporava um leitor de DVD, o que se revelou um componente vital daquela máquina, atenuando em parte o altíssimo preço de lançamento [feita a conversão, cerca de €500] 82 milhões. Ao mesmo tempo que a Sega acabou com a Dreamcast, a Microsoft anunciou a sua estreia no mundo das consolas com o lançamento da XBox, cujo hardware era superior ao da concorrente de Sony. A possibilidade jogar em rede a partir de 2002 tornou a Xbox num produto apetecível pelos consumidores, mas não ao ponto de contrariar as 82 milhões de unidades que a PS2 vendeu, face às 24 milhões de unidades da Xbox. Os jogos disponíveis, apesar de serem bastante bons, não apresentavam uma diferença abissal em relação aos da PS2.
Consequências estranhas
19.6.06
Novo estatuto da Catalunha
18.6.06
No guts, no project
Expectativas baixíssimas
17.6.06
Níveis de ozono em Portugal
Odeio a Portugal Telecom
Odeio os seus serviços.
Odeio as suas ramificações.
Odeio a forma como lidam com os clientes.
Odeio as tendências monopolistas.
Odeio a forma como se anunciam aos consumidores.
Odeio a TV Cabo e as suas opções de baixíssima qualidade e os seus serviços, péssimos para o consumidor.
Odeio a NetCabo e o seu serviço deplorável que consegue falhar nas alturas menos indicadas.
Numa palavra: odeio!
16.6.06
Argentina ou Holanda
Manipulação democrática - será possível??
15.6.06
Finalmente, Suécia, mas...
Depois de quase 180 minutos de infortúnio nos seus dois jogos contra equipas teoricamente mais fracas, a Suécia finalmente marcou um golo e ganhou um jogo no Mundial. O autor da feliz proeza foi Frederik Ljungberg ao minuto 90, uma vez que Larsson estava em noite desfavorável e Ibrahimovic já tinha sido substituído.
A selecção sueca tem agora quatro pontos e está à beira da qualificação para os oitavos-de-final. O seu próximo jogo é com a Inglaterra, orientada pelo conterrâneo Sven Goran Eriksson, e que venceu hoje a Trinidad e Tobago por 2-0, um resultado que não reflectiu de maneira nenhuma o que se viu em campo. Já no primeiro jogo, a Inglaterra não foi além de uma vitória por 1-0 frente ao Paraguai, com um auto-golo do defesa paraguaio, Gamarra. O que vai ganhar um interesse ainda maior é a seguinte situação: os dois primeiros classificados do Grupo B [Inglaterra, Suécia, Trinidad & Tobago, Paraguai] vão enfrentar os dois primeiros classificados do Grupo A, que já está, em parte decidido - Alemanha e Equador.
Estas duas selecções, porém, ainda não jogaram entre si e têm ambas 6 pontos. O que significa isto: Alemanha e Equador jogam no dia 20 de Junho à tarde para decidir o primeiro e segundo lugar do grupo. Suécia e Inglaterra jogam entre si no mesmo dia, 4 horas depois, igualmente para decidir o primeiro e segundo lugar do grupo, enquanto a Trinidad & Tobago ainda tem uma hipótese, caso vença o Paraguai por pelo menos dois golos de diferença e a Suécia perca.
O primeiro classificado do Grupo A, jogará com o segundo classificado do Grupo B, enquanto o primeiro classificado deste último jogará com o segundo classificado do anterior. Uma vez que o Inglaterra - Suécia decorre DEPOIS de ser conhecida a ordem do Grupo A, podemos já antever alguns cenários interessantes:
- Se a Alemanha ficar em segundo lugar, a Inglaterra irá fazer todos os possíveis para vencer a Suécia e jogar os oitavos-de-final com a anfitriã. A rivalidade histórica tem um peso enorme e derrotar a Alemanha em casa seria maravilhoso para a selecção inglesa
- Se o Equador ficar em segundo lugar, a Inglaterra pode sair contrariada. Em primeiro lugar porque jogar com uma selecção sul-americana que não seja o Brasil ou a Argentina tem muito menos peso e mística do que jogar com a Alemanha. Em segundo lugar porque o Equador já marcou cinco golos em dois jogos e ainda não sofreu nenhum, o que demonstra que o terceiro lugar que agarrou na zona de qualificação sul-americana não foi um acidente. Finalmente, se Equador e Alemanha empatarem e a Inglaterra perder com a Suécia, os ingleses irão jogar com os sul-americanos, uma vez que Equador e Alemanha têm o mesmo número de pontos, mas em caso de empate [neste caso, ambos com sete pontos, caso nenhum deles vença] o Equador ficará em primeiro lugar, uma vez que, seja o resultado 0-0, 1-1, 2-2, 3-3, etc, o Equador tem [e terá] o mesmo número de golos marcados que a Alemanha [actualmente 5] mas apresenta uma melhor defesa, uma vez que ainda não sofreu golos, enquanto a Alemanha sofreu dois da Costa Rica.
- Se a Inglaterra vencer a Suécia por, digamos 1-0, e a Trinidad & Tobago vencer o Paraguai por, digamos 2-0 ou 3-0, a selecção das Caraíbas ficará em segundo lugar, uma vez que irá contar com quatro pontos, tal como a Suécia, mas com mais golos marcados.
Por algum motivo, os últimos dois jogos de cada grupo são disputados em simultâneo. Não haja dúvida, vai ser um belo dia para os seguidores do Mundial!
Somália
O seu governo é, para todos os efeitos, decorativo. Reside no Quénia e os seus únicos meios são declarações e discursos. Não existe uma autoridade central, não existe um Chefe de Estado propriamente dito, nem existe um aparelho de estado. Existem sim facções armadas que exercem o seu controlo sobre várias partes do território, e a região de Mogadíscio, a “capital”, foi tomada por uma facção fundamentalista. Uma das suas primeiras decisões foi proibir que as pessoas assistissem às transmissões do Mundial de futebol. Faz assim todo o sentido que já existam vozes que afirmem que a Somália vai ser um “novo Afeganistão” e um “viveiro para terroristas” [é que até aqui era um jardim de paz e de ordem, estão a ver…], apesar das negações dos novos “senhores” de Mogadíscio, que aparentemente fornecem à população alguns serviços de educação e de saúde, além de zelarem pelo cumprimento de normas sociais que não vão contra o islão.
Após uma intervenção americana desastrosa em 1993, a Somália desapareceu do panorama global. Foi como se naqueles 600 mil km2 toda a vida tivesse sido sugada e o país tivesse sido apagado. Contudo, a queda do estado somali e a posterior situação de fragmentação do poder por várias facções armadas não significou o fim do país. Há quem aponte a Somália como um exemplo raro de anarco-capitalismo, no sentido em que, devido à falta de regulamentação, as empresas actuam livremente e o mercado é considerado como totalmente livre de intervenção estatal. Enquanto que as facções armadas se encarregam da segurança dos investimentos, o sector privado actua da forma mais desregulamentada possível. Assim se justifica que exista um grande volume de negócios na área das telecomunicações e das linhas aéreas e que nos mercados de Mogadíscio seja possível encontrar os mesmos aparelhos electrónicos que numa capital europeia, americana ou asiática.
Resta saber o que vai acontecer com esta nova facção no poder em Mogadíscio. O que vai mudar naquela região, irão manter o actual status quo? Irão exercer um poder de ferro sobre a população? Poderão empreender uma ofensiva armada contra as outras regiões com o intuito de unificar o país e estabelecer um governo de unidade nacional? Não sei as respostas a estas perguntas, mas uma coisa é certa: se 13 anos depois do episódio que foi transposto para o filme Black Hawk Down é que demonstram preocupações sérias com a Somália, não se surpreendam com o que pode surgir agora.
14.6.06
Boten Anna
Caros visitantes
Portugal e racionalidade - conceitos inimigos
13.6.06
Resolução contra a violência
12.6.06
Metro chega ao aeroporto
11.6.06
Reacção
Quando o futebol e a política se misturam
Grande ideia que irá acabar no caixote do lixo dos gabinetes do Estado
10.6.06
Condecorações de 10 de Junho
9.6.06
Alemanha - Costa Rica
Projecto cancelado para Cacilhas
O que podem ver nestas imagens são concepções de um projecto de 1999 a desenvolver na doca da Lisnave, zona de Cacilhas, e que previa a renovação da zona através da construção de novos empreendimentos onde se previam alguns arranha-céus, o maior dos quais com cerca de 90 andares e que, a concretizar-se, seria o edifício mais alto da Europa.
8.6.06
Pânico, histeria e irresponsabilidade
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