Geórgia - Rússia, o conflito continua
As horas passam e nada parece melhorar - nem os ataques russos param, nem os georgianos parecem aceitar que cometeram um erro com consequências graves para o seu país, como de costume quem sai prejudicado da situação é a população civil, vivam eles na Ossétia ou em qualquer outra parte da Geórgia.
De acordo com este artigo da BBC, alguns dos responsáveis europeus pela política externa e relações internacionais consideram que estamos próximos de atingir tensões semelhantes às que se viviam na Europa antes da II Guerra Mundial, com pelo menos uma acusação de a Rússia estar a agir como a Alemanha hitleriana em 1938 ou a Jugoslávia de Milosevic em 1991. Tal como já aqui disse, a missão de manutenção da paz que a Rússia realiza na Ossétia do Sul desde o final da guerra civil tem muito pouco de pacífica e nos últimos dias serviu apenas de suporte a uma retaliação armada.
"I will remind you that history has plenty of examples of pacifying an aggressor. Western countries were engaged in this 70 years ago," Medvedev said, referring to the Munich agreement of 1938. The agreement, signed by Germany, Britain, France and Italy, "untied the hands of the Hitler regime" to annex and occupy part of the former Czechoslovakia, he said.
Etiquetas: Abecázia, Cáucaso, Geórgia, Ossétia do Sul, Rússia
4 Comments:
A comunidade internacional deverá reclamar uma solução igual para Ossétia, reclamada antes para o Kozovo e chama-se: AUTO-DETERMINAÇÃO. De outra forma as Nações Unidas continuarão a perder a sua credibilidade. À semelhança dos responsáveis sérvios, as autoridades Georgianas deveriam pagar pelos crimes praticados contra os habitantes da Ossétia.
Não se pode ter "dois pesos e duas medidas" como costumamos dizer.
Zé da Burra o Alentejano
Fui para ver que o vc escriviu quando os USA invadiram iraque e nada achei. Isto foi porqué?
Ainda nao savia escrever?
De facto, não, ainda não sabia escrever - tal como não sabia escrever quando os EUA entraram na guerra do Vietname...aliás, eu aprendi a escrever de propósito para poder criticar na internet todos os que não são americanos, isto porque, obviamente, este blog tem como razão de existir louvar os EUA e as suas políticas. USA all the way, nunca ouviu dizer?
Mas dou-lhe os parabéns por me ter descoberto a careca e peço desculpa por não ter cumprido a quota obrigatória de crítica aos EUA que é exigida cada vez que criticamos um país que não se chame Estados Unidos da América.
É verdade! tem que se chamar sempre os EUA porque são a potência dominante, à qual a europa ocidental presta vassalagem, algumas vezes até com prejuízo da própria Europa. Quem manda na NATO? são ou não os EUA? A NATO existe apenas para servir os interesses dos EUA.
Zé da Burra o Alentejano
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