11.6.06

Quando o futebol e a política se misturam

Hoje às 20:00 tem lugar um jogo muito aguardado do Mundial de 2006, o já célebre Portugal - Angola, que fez fervilhar as cabeças de saudosistas e apologistas da fraternidade entre povos. Com todo o espectáculo decadente de lusofonia e de proximidade entre os dois países, o que vamos ver hoje vai ser mais uma montra política do que um jogo de futebol. E logo um jogo que é imperativo que Portugal vença. No entanto, e como os nossos "iluminados comentadores" assim não o entendem, somos bombardeados com propaganda que considera a selecção de Angola como diferente das outras, como uma "selecção de um país irmão" e até há quem apele a um empate e quem diga que Angola [juntamente com o Brasil] deve receber todo o apoio possível dos portugueses.
Eu como não engulo propaganda e como não reconheço nenhuma razão para tratarmos os países de língua oficial portuguesa de uma forma diferente, afirmo que Angola deve receber o mesmo tratamento que as outras selecções: sem propaganda, sem discursos saudosistas, sem conversas de fraternidade. Apenas o desportivismo que uma selecção adversária merece: respeito e conduta correcta, aquilo que eu espero dos jogadores angolanos. Desportivismo e nada mais, é um jogo de futebol. E que Portugal vença, por bastantes golos, de preferência.
E quanto ao apoio "que devemos dar aos países de língua portuguesa"? Apoiem quem quiserem, que eu apoio a República Checa. Divirtam-se.

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