Blogosfera portuguesa
...inteiramente pessoal...
...e que com toda a certeza, vai estar em desacordo com a maioria...
...mas tenho mesmo que a exprimir.
"Quem és tu, amargurado, que falas a verdade a alguém que também sofre?" "Tens perante ti Prometeu, que deu o fogo aos mortais." "Tu...aquele que socorreu toda a raça humana? Tu, Prometeu, o destemido, o indomável?"
O estilo ganhou a sua designação devido à ascendência da importância da Suécia no panorama do Metal em geral no final da década de 1980 e início da década de 1990, como consequência da profusão de bandas Death Metal naquele país e pela localização de estúdios e editoras na cidade de Gotemburgo que tornaram aquelas bandas incipientes e inovadoras em autênticas estrelas do firmamento metálico. Embora se considere que o Death Metal de Gotemburgo atingiu o seu auge em meados da década de 1990 e que actualmente já não existe, o seu legado fica para a História. Deixo a minha muito merecida homenagem às bandas associadas ao Death Metal de Gotemburgo, sejam originárias de Gotemburgo, de Estocolmo, de qualquer outra localidade sueca, da Finlândia, da Noruega ou de qualquer outro país onde existam bandas que sigam a especialidade!
Na imagem à nossa esquerda encontram-se representadas as imediações da Via Láctea, onde é possível ver galáxias menores em seu torno. Encontram-se assinaladas a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães, bem como algumas galáxias anãs. Este mapa representa as galáxias num raio de 500 000 anos luz da Via Láctea.
Esta imagem indica-nos o grupo local de galáxias, um ajuntamento formado pelas galáxias vizinhas da Via Láctea num raio de 5 milhões de anos luz. As galáxias fazem parte de grupos locais que por sua vez se integram em superconjuntos, formando assim as maiores estruturas do Universo.
Aqui temos o superconjunto no qual se integram os grupos locais vizinhos ao nosso. Chama-se superconjunto Virgem e eu confesso que não sei se existe alguma ligação gravitacional entre os grupos de galáxias que fazem parte destas estruturas. É possível que sim, uma vez que a pressão gravitacional de vários milhares de milhões de estrelas é suficiente para afectar o espaço à sua volta em vários milhares de anos luz. Aqui estão representados os grupos locais num raio de 50 milhões de anos luz do nosso.
Nesta penúltima imagem encontramos cartografados os superconjuntos mais próximos do nosso, num raio de 500 milhões de anos luz. É quase impossível compreender a vastidão do que se encontra representado aqui. Basta dizer, com base nas imagens anteriores, que cada superconjunto compreende vários grupos locais de galáxias. As galaxias dispõem de tamanhos variáveis, podendo conter entre dez mil e cem mil milhões de estrelas, o que torna praticamente incomportável tentar calcular o número de corpos celestes que se encontram nas manchas brancas desta imagem.
Finalmente, na última imagem desta série, uma tentativa de cartografar o Universo visível. As manchas que podemos ver na imagem representam ajuntamentos de superconjuntos de galáxias. O alcance global desta imagem é de aproximadamente 15 mil milhões de anos luz, de forma a coincidir aproximadamente com a data do Big Bang, a partir do qual o Universo iniciou a sua expansão contínua e que ainda hoje prossegue. No centro encontra-se assinalado o superconjunto em que nos encontramos. A esta distância, já não nos definimos pelo nosso planeta, pelo nosso sistema solar, pela nossa vizinhança de estrelas, pela nossa galáxia, ou sequer pelo nosso grupo de galáxia. A uma distância tão longínqua, defininimo-nos pelo nosso superconjunto, uma entidade que contém literalmente triliões de estrelas e que não conseguimos de modo algum compreender. Com base na teoria de que o espaço-tempo é curvo, é possível pensar no Universo como circular e assim imaginar que se descolássemos do nosso planeta e prosseguíssemos pelas profundezas do espaço, passados vários milhares de milhões de anos luz regressaríamos ao ponto de partida. Porém, temos de ter em conta que o Universo nunca pára de se expandir, e que o tempo que demorarmos a percorrer 15 mil milhões de anos luz será suficiente para o Universo ter acrescentado outros 15 mil milhões de anos luz à sua dimensão. Até que poderá iniciar o seu processo de contracção, o chamado Big Crunch, e regressará ao que era antes do Big Bang, um minúsculo ponto infinitamente quente e denso, até que explodirá uma outra vez e dele irão emanar novas formas de matéria e anti-matéria, poeira espacial, hidrogénio, quasares, protões, electrões, fotões, neutrinos e tudo o mais que graças à força da gravidade mantém o nosso Universo em equilíbrio. Divirtam-se!