26.11.04

Destruição total!

Está na hora de, na onda do niilismo mais Nietzscheano possível, decompormos, isolarmos e destruirmos tudo aquilo que nos foi imposto contra a nossa vontade e de aprendermos, de uma vez por todas (não serve de nada escrever isto porque nunca ninguém aprende, mas adiante...) que nós somos a nossa própria chave, o princípio e o fim, a criação e a destruição. Nunca nos tornaremos verdadeiros Humanos enquanto não nos dermos conta deste universo dentro de nós próprios que nos permite criar a nossa própria realidade.

Nenhuma premissa tem poder absoluto sobre coisa alguma, a "realidade" como nos é comunicada e que nós absorvemos com os nossos sentidos não é senão um cenário possível entre vários, um que nós passivamente construímos por não agirmos contra a sua edificação e que aceitamos como verdade consumada, como se não tivéssemos qualquer alternativa e estivéssemos a ele condenados para toda a nossa vida, delegando toda e qualquer possibilidade de mudança a variáveis externas que, por mero acaso, eventualmente nos irão atingir.

Tal é o material com que se edificou a nossa decadência, a nossa letargia e a nossa anestesia mental. Nunca iremos avançar como verdadeiros Humanos, nunca nos iremos afirmar e encontrar a nossa verdadeira felicidade enquanto aceitarmos a "realidade" como julgamos que ela é. O próprio conceito tem como objectivo a sonolência Humana, ao atribuir a uma situação o conceito de realidade, estamos imediatamente a reconhecer-lhe uma situação que roça a imortalidade e de uma longevidade quase eterna. É urgente redefinir os conceitos que nos oprimem, nunca iremos além deles enquanto a semântica estiver contra nós, para tal temos também nós de nos reorientarmos e convencer-nos de que a realidade é o que nós fazemos dela, não o que nos é imposto e onde não tivemos participação mas que temos de aceitar.

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