Sic transit gloria America
Ok, finalmente atingi um ponto mais ou menos aceitável no que diz respeito à organização do blog! Parece que acertei com isto dos arquivos, mas ainda não atingi esse estádio de iluminação que me permite colocar fotos aqui...vamos lá ver, isso não é para broncos!
Seja lá como for, estou bastante curioso em relação às eleições presidenciais Americanas. Afinal, trata-se apenas do país com uma agenda que abrange todo o Mundo, logo, todos nós deveríamos seguir o processo atentamente e também para nos rirmos um bocado.
Os EUA têm cerca de 280 000 000 de habitantes, talvez mais, e no entanto, o eleitorado Americano está organizado de tal forma que os dois maiores partidos avançam com George W. Bush e John F. Kerry para candidatos à presidência, só por aqui, ficamos a saber alguma coisa da consciência política dos cidadãos Norte Americanos.
Quanto aos candidatos propriamente ditos, Bush é aquilo que todos sabemos. Antes das eleições de 2000 era ridicularizado pela sua ignorância no que dizia respeito a política externa e por não ter consciência do papel que o presidente dos EUA devem ter no Mundo. Depois de uma eleição extremamente conturbada que ainda hoje é vista como ilegítima - afinal, Bush ganhou as eleições no Supremo Tribunal, não nas urnas - Bush enverdou inicialmente por um caminho menos interventivo.
Contudo, após os atentados de 11 de Setembro, a sua vocação "messiânica" veio ao de cima e tanto no Afeganistão como no Iraque é notório que os seus esforços de "guerra ao terrorismo" - uma expressão que é, do ponto de vista eleitoral, muito boa mas do ponto de vista "geral" nada feliz, tal como o "Eixo do Mal" - são apenas um instrumento ao serviço de outros interesses, caso contrário os EUA já teriam a situação muito mais controlada, principalmente no Iraque. Quando o próprio secretário da defesa Donald Rumsfeld admite que as eleições Iraquianas podem não se realizar em todo o território por falta de condições mas que "nada é perfeito", está tudo explicado. Apesar de tudo, Bush aparece como um líder admirado por muitos Americanos. Para os seus apoiantes, Bush é o presidente que não recuou na face do terrorismo e que 'had the balls' para demarcar os EUa de questões que, no seu entender, iam contra os interesses nacionais Americanos, como o Protocolo de Kyoto e o TPI. Isto além do idealismo e messianismo expresso pela sua administração em rehabilitar os rogue states e tranformá-los em democracias. Mal, como já vimos, visto que não conseguem evitar atentados quase diários.
Sem dúvida que a determinação existe. Só que determinação não significa que a sua agenda seja benéfica. Na verdade, Bush e a sua administração insistem tanto naquilo que julgam ser correcto para os EUA e para o Mundo que acabam por ter um efeito inverso.
Por sua vez, John Kerry surge num campo algo confuso. Considerado pelos Republicanos como "o senador mais liberal do país", o que para a franja conservadora dos EUA é praticamente um insulto, as suas posições acabam por não ser muito diferentes das de Bush. Votou a favor da intervenção no Iraque e contra a ratificação do Protocolo de Kyoto que constituem as faces mais criticadas da política externa dos EUA. De acordo com Kerry, no que diz respeito ao Iraque, a sua administração iria travar uma "guerra mais sensível" ao terrorismo. Ora, na minha minúscula e insignificante opinião, eu acho que o criticismo vai quase todo por ser uma guerra, não propriamente pela forma como é combatida mas simplesmente por ser uma guerra. Além do ponto Iraquiano, Kerry apresenta-se com um programa que é mais marcado por não ser Bush do que um programa próprio. No que diz respeito à política interna, Kerry diz o que os seus eleitores querem ouvir, ao passo que Bush tenta evitar alguns pontos mais sensíveis. Face a isto, eu não julgo estar enganado ao afirmar que,seja qual for o vencedor, as diferenças vão ser poucas. Se na política externa talvez mudem apenas na comunicação das intenções, na política interna parece-me que vão ser diminutas
Assim vão os EUA...
Seja lá como for, estou bastante curioso em relação às eleições presidenciais Americanas. Afinal, trata-se apenas do país com uma agenda que abrange todo o Mundo, logo, todos nós deveríamos seguir o processo atentamente e também para nos rirmos um bocado.
Os EUA têm cerca de 280 000 000 de habitantes, talvez mais, e no entanto, o eleitorado Americano está organizado de tal forma que os dois maiores partidos avançam com George W. Bush e John F. Kerry para candidatos à presidência, só por aqui, ficamos a saber alguma coisa da consciência política dos cidadãos Norte Americanos.
Quanto aos candidatos propriamente ditos, Bush é aquilo que todos sabemos. Antes das eleições de 2000 era ridicularizado pela sua ignorância no que dizia respeito a política externa e por não ter consciência do papel que o presidente dos EUA devem ter no Mundo. Depois de uma eleição extremamente conturbada que ainda hoje é vista como ilegítima - afinal, Bush ganhou as eleições no Supremo Tribunal, não nas urnas - Bush enverdou inicialmente por um caminho menos interventivo.
Contudo, após os atentados de 11 de Setembro, a sua vocação "messiânica" veio ao de cima e tanto no Afeganistão como no Iraque é notório que os seus esforços de "guerra ao terrorismo" - uma expressão que é, do ponto de vista eleitoral, muito boa mas do ponto de vista "geral" nada feliz, tal como o "Eixo do Mal" - são apenas um instrumento ao serviço de outros interesses, caso contrário os EUA já teriam a situação muito mais controlada, principalmente no Iraque. Quando o próprio secretário da defesa Donald Rumsfeld admite que as eleições Iraquianas podem não se realizar em todo o território por falta de condições mas que "nada é perfeito", está tudo explicado. Apesar de tudo, Bush aparece como um líder admirado por muitos Americanos. Para os seus apoiantes, Bush é o presidente que não recuou na face do terrorismo e que 'had the balls' para demarcar os EUa de questões que, no seu entender, iam contra os interesses nacionais Americanos, como o Protocolo de Kyoto e o TPI. Isto além do idealismo e messianismo expresso pela sua administração em rehabilitar os rogue states e tranformá-los em democracias. Mal, como já vimos, visto que não conseguem evitar atentados quase diários.
Sem dúvida que a determinação existe. Só que determinação não significa que a sua agenda seja benéfica. Na verdade, Bush e a sua administração insistem tanto naquilo que julgam ser correcto para os EUA e para o Mundo que acabam por ter um efeito inverso.
Por sua vez, John Kerry surge num campo algo confuso. Considerado pelos Republicanos como "o senador mais liberal do país", o que para a franja conservadora dos EUA é praticamente um insulto, as suas posições acabam por não ser muito diferentes das de Bush. Votou a favor da intervenção no Iraque e contra a ratificação do Protocolo de Kyoto que constituem as faces mais criticadas da política externa dos EUA. De acordo com Kerry, no que diz respeito ao Iraque, a sua administração iria travar uma "guerra mais sensível" ao terrorismo. Ora, na minha minúscula e insignificante opinião, eu acho que o criticismo vai quase todo por ser uma guerra, não propriamente pela forma como é combatida mas simplesmente por ser uma guerra. Além do ponto Iraquiano, Kerry apresenta-se com um programa que é mais marcado por não ser Bush do que um programa próprio. No que diz respeito à política interna, Kerry diz o que os seus eleitores querem ouvir, ao passo que Bush tenta evitar alguns pontos mais sensíveis. Face a isto, eu não julgo estar enganado ao afirmar que,seja qual for o vencedor, as diferenças vão ser poucas. Se na política externa talvez mudem apenas na comunicação das intenções, na política interna parece-me que vão ser diminutas
Assim vão os EUA...
1 Comments:
Não os chame de Americanos, pq assim vc me ofende, afinal eu também sou americana. Estadunidenses, por favor!!
;)
Camila
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