A famosa letargia de Verão...
Depois de algumas alterações aqui na estrutura do blog, além do visual que eu já tinha referido, podem ver que a secção dos links foi ampliada e vai ter novas atracções em breve.
Normalmente, quando eu aqui venho para escrever alguma coisa, já tenho uma ideia sobre o que vai ser. No entanto, hoje estou completamente em branco - ou melhor, tenho várias ideias a pular aqui dentro mas não sei qual delas é que vou projectar para aqui, por isso não estou em branco, estou mais em mistura-confusa-de-tudo-e-mais-alguma-coisa!
Há já umas semanas que não vou ao cinema, tenho que remediar isso em breve, mas os filmes que estão a ser exibidos não me motivam muito. Porque será que quando eu não tinha tempo para ir ao cinema, ou seja, quando tinha frequências e trabalhos para fazer, estavam em exibição imensos filmes que me interessavam e agora que tenho todo o tempo do Mundo só há filmes pastilha-elástica e pouco mais??
Mas hoje também não vou escrever sobre cinema, isso fica para outra altura...
Acho que vou acabar por, mais uma vez, escrever qualquer coisa sobre os Humanos, essa espécie incrível da qual eu faço parte e de que por vezes me orgulho e outras não.
Na verdade, os Humanos são uma Raça incrível. Dentro das suas cabeças encontra-se o instrumento mais complexo do nosso Mundo, um cérebro infinitamente denso capaz de realizar as operações mais complicadas e de criar as obras mais pormenorizadas a um nível mínimo. No entanto, um grande número de Humanos não passa de criaturas que se limitam a responder aos estímulos básicos do dia-a-dia, ou seja, dormir quando tem sono, comer quando tem fome, beber quando tem sede, cumprir as ordens no local de trabalho e de vez em quando mostrar apoio ou repulsa por algo. E pronto, nada mais, ir além destas directivas torna-se demasiado doloroso para muitos Humanos e desvia-os daquilo que eles consideram como realmente importante. Isto tem uma consequência gravíssima: os Humanos não se apercebem do potencial que têm, desperdiçam o seu poderosíssimo cérebro e acabam por ser manipulados por quem percebe que eles não dão uso ao seu órgão mais poderoso. Tudo isto abre caminho a flagelos como exploração, pseudo-servidão, religião organizada, consumo desnecessário, marketing político e social, códigos de conduta sem razão de existir, entre outros.
Todos estes flgelos são impostos a um grande número de Humanos desde o nascimento sem que estes se apercebam. Contudo, eles instalam-se ao longo dos anos e quando o Humano em questão desenvolveu o raciocínio necessário para dar conta da situação, já é demasiado tarde para sair dessa teia. Assim, o Humano em causa vê os flagelos como necessários e indispensáveis à sua vida e não como limitadores da sua Humanidade. Ao longo dos séculos que é assim e muito provavelmente será assim durante os próximos séculos. Talvez estes flagelos existam como parte essencial da Humanidade, afinal não conseguimos imaginar a nossa Civilização sem eles e eles decorrem da actividade de outros Humanos que se aperceberam da importância destes mesmos flagelos. Talvez o melhor caminho a seguir não seja destruí-los mas sim torná-los mais flexíveis, ou seja, atingir um ponto comum entre os dois lados. Eu pessoalmente não consigo imaginar um Mundo com sistemas políticos 100% eficazes em que toda a gente esteja satisfeita, ou um Mundo em que toda a gente esteja feliz com a sua vida. Isso seria, por mais paradoxal que possa parcer, negativo para a Humanidade. Se toda a Humanidade estivesse feliz com aquilo que tem e com o que existe à sua volta, isso seria sinal de que os seus padrões tinham decaído bastante e que não só nos estaríamos a contentar com pouco como também estaríamos a entrar em estagnação e declínio, visto que não haveria mais estímulos a tentar conduzir a uma mudança, a uma melhoria, a uma inovação.
Hoje fico por aqui, um post de dimensão inferior à média, é verdade mas hoje além de a inspiração ser pouca - para variar - o calor é muito, o que faz mal ao cérebro...Aliás, acho que este post soube a pouco, parece muito limitado, da próxima vou ter que remediar isto!
Normalmente, quando eu aqui venho para escrever alguma coisa, já tenho uma ideia sobre o que vai ser. No entanto, hoje estou completamente em branco - ou melhor, tenho várias ideias a pular aqui dentro mas não sei qual delas é que vou projectar para aqui, por isso não estou em branco, estou mais em mistura-confusa-de-tudo-e-mais-alguma-coisa!
Há já umas semanas que não vou ao cinema, tenho que remediar isso em breve, mas os filmes que estão a ser exibidos não me motivam muito. Porque será que quando eu não tinha tempo para ir ao cinema, ou seja, quando tinha frequências e trabalhos para fazer, estavam em exibição imensos filmes que me interessavam e agora que tenho todo o tempo do Mundo só há filmes pastilha-elástica e pouco mais??
Mas hoje também não vou escrever sobre cinema, isso fica para outra altura...
Acho que vou acabar por, mais uma vez, escrever qualquer coisa sobre os Humanos, essa espécie incrível da qual eu faço parte e de que por vezes me orgulho e outras não.
Na verdade, os Humanos são uma Raça incrível. Dentro das suas cabeças encontra-se o instrumento mais complexo do nosso Mundo, um cérebro infinitamente denso capaz de realizar as operações mais complicadas e de criar as obras mais pormenorizadas a um nível mínimo. No entanto, um grande número de Humanos não passa de criaturas que se limitam a responder aos estímulos básicos do dia-a-dia, ou seja, dormir quando tem sono, comer quando tem fome, beber quando tem sede, cumprir as ordens no local de trabalho e de vez em quando mostrar apoio ou repulsa por algo. E pronto, nada mais, ir além destas directivas torna-se demasiado doloroso para muitos Humanos e desvia-os daquilo que eles consideram como realmente importante. Isto tem uma consequência gravíssima: os Humanos não se apercebem do potencial que têm, desperdiçam o seu poderosíssimo cérebro e acabam por ser manipulados por quem percebe que eles não dão uso ao seu órgão mais poderoso. Tudo isto abre caminho a flagelos como exploração, pseudo-servidão, religião organizada, consumo desnecessário, marketing político e social, códigos de conduta sem razão de existir, entre outros.
Todos estes flgelos são impostos a um grande número de Humanos desde o nascimento sem que estes se apercebam. Contudo, eles instalam-se ao longo dos anos e quando o Humano em questão desenvolveu o raciocínio necessário para dar conta da situação, já é demasiado tarde para sair dessa teia. Assim, o Humano em causa vê os flagelos como necessários e indispensáveis à sua vida e não como limitadores da sua Humanidade. Ao longo dos séculos que é assim e muito provavelmente será assim durante os próximos séculos. Talvez estes flagelos existam como parte essencial da Humanidade, afinal não conseguimos imaginar a nossa Civilização sem eles e eles decorrem da actividade de outros Humanos que se aperceberam da importância destes mesmos flagelos. Talvez o melhor caminho a seguir não seja destruí-los mas sim torná-los mais flexíveis, ou seja, atingir um ponto comum entre os dois lados. Eu pessoalmente não consigo imaginar um Mundo com sistemas políticos 100% eficazes em que toda a gente esteja satisfeita, ou um Mundo em que toda a gente esteja feliz com a sua vida. Isso seria, por mais paradoxal que possa parcer, negativo para a Humanidade. Se toda a Humanidade estivesse feliz com aquilo que tem e com o que existe à sua volta, isso seria sinal de que os seus padrões tinham decaído bastante e que não só nos estaríamos a contentar com pouco como também estaríamos a entrar em estagnação e declínio, visto que não haveria mais estímulos a tentar conduzir a uma mudança, a uma melhoria, a uma inovação.
Hoje fico por aqui, um post de dimensão inferior à média, é verdade mas hoje além de a inspiração ser pouca - para variar - o calor é muito, o que faz mal ao cérebro...Aliás, acho que este post soube a pouco, parece muito limitado, da próxima vou ter que remediar isto!
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