Detidos 17 membros do Batasuna
O juiz espanhol Baltazar Garzón, que deve ser o magistrado com a maior carga de trabalho em toda a Europa, acaba de enviar para a prisão 17 membros do Batasuna, a face política da ETA que foi recentemente ilegalizada, o que levou a que o movimento considerasse o acto como uma declaração de guerra.
No entender do magistrado, o Batasuna não mostra vontade em acabar com a violência e é apenas um instrumento da ETA na forma como esta atinge os seus fins.
Não sei que legitimidade pode ter uma organização terrorista, cujos membros cometem homicídios em primeiro grau mas se não existisse apoio - quer deliberado, quer forçado - por parte de indivíduos importantes, a ETA já faria parte do passado. Reclamar a independência, embora de forma velada, de uma região como o Euskadi, uma das mais desenvolvidas de Espanha e a mais autónoma da Europa, através de atentados e assassinatos dificilmente encaixa na categoria de organização que defende a democracia.
Baltazar Garzón já demonstrou que é capaz de agarrar assuntos sensíveis, esperemos em nome da democracia e do cumprimento da lei que este processo vá até ao fim.
Não sei que legitimidade pode ter uma organização terrorista, cujos membros cometem homicídios em primeiro grau mas se não existisse apoio - quer deliberado, quer forçado - por parte de indivíduos importantes, a ETA já faria parte do passado. Reclamar a independência, embora de forma velada, de uma região como o Euskadi, uma das mais desenvolvidas de Espanha e a mais autónoma da Europa, através de atentados e assassinatos dificilmente encaixa na categoria de organização que defende a democracia.
Baltazar Garzón já demonstrou que é capaz de agarrar assuntos sensíveis, esperemos em nome da democracia e do cumprimento da lei que este processo vá até ao fim.
Etiquetas: Baltazar Garzón, Batasuna, Espanha, ETA, Euskadi
1 Comments:
Resultado de prender pessoas com acusação de "reunião política ilegal" (atenção: não são acusados de terrorismo, nem de planear terrorismo, mas tão-somente de "ilegalidade política") - a extremização e escalar da violência da eta (que, recordemos, conta com o apoio de 15% da população basca).
Isto não é a minha opinião, mas sim a do governo democraticamente eleito da região basca, nas palavras da sua porta-voz, Miren Azkarate.
Volto a frisar que as pessoas presas não foram acusadas de apoiar ou planear terrorismo, mas tão-somente foram detidas por uma opinião política.
Foi uma estratégia para impedir o partido de participar nas próximas eleições onde a democracia lhe daria de novo poder político.
http://www.abc.es/20071009/nacional-terrorismo/urkullu-arremete-contra-garzon_200710090246.html
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