3.9.05

Contaminação - vírus ataca em grande escala a nível nacional

As medidas previstas para impedir que a gripe das aves chegue a Portugal são relevantes, mas temos uma doença de carácter nacional que a maior parte das pessoas, muito menos as autoridades, ainda não tomou consciência. O que torna esta doença em algo extremamente complexo, quase impossível de erradicar, é o seu carácter prolongado e os anticorpos que foi criando ao longo dos anos. É difícil de categorizar, não tenho a certeza se se trata de um vírus, de uma bactéria ou de um bacilo...talvez seja um vírus, se tivermos em conta as suas características e desenvolvimentos, começa por ser algo muito pequeno que se alastra pelo organismo, destruindo as defesas que encontra, enfraquecendo as estruturas e contaminando os organismos à sua volta, pode ainda entrar em mutação e tornar-se mais poderoso, mais perigoso e resistente aos antibióticos. Sim, tratá-la-emos como um vírus, ainda que não tenhamos a certeza do que se trata.

Este vírus trata-se de um pequeno filamento de tamanho submicroscópico, que infecta as células existentes no plasma, cuja função, já sabemos, é de transportar oxigénio ao cérebro e os nutrientes aos órgãos, se bem me lembro. A consequência de uma infecção por parte deste vírus é a degradação do estado das células que infecta, tornam-se cada vez mais frágeis, menos eficientes nas suas funções, podendo mesmo tornar-se irremediavelmente perdidas, tal não é o estado do seu núcleo e citoplasma, após terem sido infectadas pelo referido vírus. As que são perdidas, a muito custo são regeneradas – este vírus possui um poder destrutivo particularmente grande, sendo notória a forma como afecta a regeneração das células, foram registados casos de células que, aquando da sua regeneração, foram substituídas por células doentes – enquanto as infectadas levam uma existência agonizante, definhando ao longo da corrente e prejudicando as células saudáveis em seu redor, bem como os organismos perante os quais se reporta.
As consequências em grande escala são um organismo cada vez mais debilitado, à medida que as células infectadas se multiplicam e alastram a todos os órgãos vitais, arrastando-os na sua degradação e autodestruição, à medida que a proteína responsável se alimenta à custa das células que consome. Se não for travado a tempo, ainda dentro de cada célula, antes de atingir os órgãos vitais, principalmente o fígado e o cérebro, o vírus pode degradar a qualidade de um organismo inteiro, levando-o a ser irreconhecível dos outros. Em casos extremos, verificou-se mesmo a morte de alguns pacientes.
Encontramo-nos num ponto decisivo no combate a este vírus. Ele já existe há bastante tempo, de acordo com os relatos a que temos acesso, é impossível determinar com exactidão o ano em que foi registado pela primeira vez no nosso país, mas ele existe e é visível. Como qualquer vírus poderoso, consegue renovar-se e tornar-se cada vez mais resistente aos antibióticos e vacinas, podemos até afirmar que este vírus possui várias estirpes que mudam consoante o tempo. Eu pessoalmente concordo com a teoria mais recente, cujos pressupostos afirmam que na última campanha de vacinação, o vírus não foi erradicado mas sim substituído por uma nova geração [de estirpe até então desconhecida] mais resistente e com maior consistência, aproveitando-se da fraqueza das células que infectaram. O mais trágico, é que nada disto foi registado na altura.
Isto não é invenção, nem tão pouco um delírio ou uma teoria da conspiração. Como já disse, o vírus existe e se as defesas não forem reforçadas, podemos mesmo atingir uma situação de pânico nacional, visto que não há cura, apenas tratamento e prevenção. Importa assim, o mais depressa possível, lançar uma campanha a larga escala que incida não só sobre a quantidade e eficiência dos leucócitos [vulgo, glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo] bem como sobre as próprias células susceptíveis de serem infectadas. O combate ao vírus não pode conhecer tréguas, tem de ser levado até ao fim, sem quaisquer interrupções [por mais que isso custe]. O vírus tem de ser encarado com toda a implacabilidade que ele merece e o único objectivo que nos interessa é a sua erradicação.
Desafio-vos agora a interpretar o meu texto, sejam livres e eu vos direi a distância a que acertaram do ponto nevrálgico.

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