Nova Europa
Nenhum continente é perfeito, já o sabemos, nem a nossa Europa, o continente dito mais desenvolvido e civilizado de todos. Dentro de cada espaço continental, encontramos incongruências e falhas geopolíticas que podem ter consequências imprevisíveis, desde as de menor nível até às desastrosas, como por exemplo, duas Guerras Mundiais, só em jeito de introdução...
Na Europa, a partir da Segunda Guerra Mundial, os decisores empreenderam um esforço monumental ainda hoje em curso para adoptar um modelo de governação que servisse de modelo para o resto do Mundo, um modelo de democracia representativa liberal, na qual o sistema político tem como principal função a gestão dos assuntos de Estado, passando estes necessariamente pelo bem-estar da população, visível através dos aparelhos de segurança social existentes nas democracias Europeias.
A adopção deste modelo, bem como a integração lançada pelas Comunidades Europeias na década de 50 do Século XX, é um dos maiores motivos do desenvolvimento e prosperidade que caracterizaram a Europa Ocidental na segunda metade do Século XX.
A nossa evolução, espelhada pela evolução dos nossos Estados e sistemas de integração, deveria ser suficiente para ultrapassar os sectarismos que marcaram o nosso continente durante séculos e que levaram a tantos conflitos, tão importantes como desastrosos e que redefiniam o nosso status quo. No entanto, como eu já disse, nenhum continente é perfeito, nem mesmo o nosso. Apesar de todos os processos que já empreendemos, a Europa ainda tem falhas, concentradas no Leste mas não exclusivas deste.
É a partir destas falhas que eu e o meu colega Zé Miguel redefinimos o mapa da Europa e lançámos as bases da Europa do Século XXI, um modelo que talvez funcionasse se o nosso actual modelo de organização política na Europa estivesse completamente falido, não conseguisse minimamente responder às exigências dos cidadãos, quer da Europa Ocidental, quer da Europa Oriental, uma divisão incrivelmente complexa (ou talvez não) na qual eu não me vou meter por agora. Assim, e criando uma situação na qual o actual modelo está pura e simplesmente falido,
aqui fica a minha nova divisão da Europa, do Ocidente ao Oriente.
- Independência do País Basco, do lado Espanhol e Francês, formando um Estado Basco dos dois lados dos Pirenéus
- Espanha teria o seu estatuto alterado, do actual modelo para uma federação, com maior proeminência para as regiões de Madrid, Galiza e Catalunha
- Unificação da Irlanda a partir de Dublin
- Federalização da Grã-Bretanha ou mesmo a criação de uma Confederação da Inglaterra, Escócia e Gales
- Desmembramento da Bélgica que pode passar por duas soluções diferentes: independência da Flandres e Valónia acompanhada da incorporação da região Alemã da Bélgica na Alemanha ou incorporação da Flandres na Holanda, da Valónia na Bélgica e da minoria Alemã na Alemanha
- Alargamento da Áustria à franja norte da Itália de maior influência Austríaca
- Correcções fronteiriças entre a Eslovénia e a Croácia de forma a acomodar Eslovenos e Croatas no seu próprio Estado
- Acesso da Bósnia-Herzegovina ao mar através da franja Croata que se localiza no litoral sul da Bósnia e que a impede de construir um porto de mar com capacidade para transações minimamente relevantes
- Integração das regiões Húngaras da Voivodina na Hungria
- Incorporação do Kosovo e das regiões Albanesas da Antiga República Jugoslava da Macedónia na Albânia
- Incorporação do sul da ARJ Macedónia na Grécia e das regiões eslavas deste país na Sérvia
- Independência do Montenegro, pondo fim à Federação Sérvia-Montenegro
- Incorporação das regiões Húngaras da Roménia na Hungria
- Integração da Moldávia na Roménia, à excepção da Transnistreia que seria integrada na Ucrânia
- Integração do enclave de Kaliningrad na Lituânia a deslocamento das populações Russas nas Repúblicas Bálticas para a Federação Russa
- Integração da Bielorússia na Federação Russa
- Devolução da Carélia Oriental à Finlândia, pondo fim ao domínio Russo na região que se verifica desde 1945
- Criação de uma zona de segurança no Cáucaso, através de um entendimento político entre a Rússia, Arménia, Geórgia e Azerbaijão que garantisse o tratamento igualitário das minorias étnicas na região bem como a não-interferência dos países vizinhos nestas ex-Repúblicas Soviéticas
São estas as minhas propostas, caso a Europa volte a cair num buraco tão fundo que a única solução seja uma redefinição do status quo com base em factores étnicos e culturais, algo que eu sinceramente espero que não se venha a verificar pois seria muito mau sinal para os Europeus. Note-se que Portugal não seria afectado de maneira nenhuma, em virtude de sermos a Nação mais antiga da Europa e de o nosso Estado não necessitar de correcções geopolíticas, pelo menos no que diz respeito à disposição e limites dos Estado para desenvolver os nosso desígnios nacionais. Claro que se quiséssemos ser uma grande potência, o caso já era outro mas como não estamos minimamente interessados nisso deixemos estar as nossas fronteiras assim como estão.
Na Europa, a partir da Segunda Guerra Mundial, os decisores empreenderam um esforço monumental ainda hoje em curso para adoptar um modelo de governação que servisse de modelo para o resto do Mundo, um modelo de democracia representativa liberal, na qual o sistema político tem como principal função a gestão dos assuntos de Estado, passando estes necessariamente pelo bem-estar da população, visível através dos aparelhos de segurança social existentes nas democracias Europeias.
A adopção deste modelo, bem como a integração lançada pelas Comunidades Europeias na década de 50 do Século XX, é um dos maiores motivos do desenvolvimento e prosperidade que caracterizaram a Europa Ocidental na segunda metade do Século XX.
A nossa evolução, espelhada pela evolução dos nossos Estados e sistemas de integração, deveria ser suficiente para ultrapassar os sectarismos que marcaram o nosso continente durante séculos e que levaram a tantos conflitos, tão importantes como desastrosos e que redefiniam o nosso status quo. No entanto, como eu já disse, nenhum continente é perfeito, nem mesmo o nosso. Apesar de todos os processos que já empreendemos, a Europa ainda tem falhas, concentradas no Leste mas não exclusivas deste.
É a partir destas falhas que eu e o meu colega Zé Miguel redefinimos o mapa da Europa e lançámos as bases da Europa do Século XXI, um modelo que talvez funcionasse se o nosso actual modelo de organização política na Europa estivesse completamente falido, não conseguisse minimamente responder às exigências dos cidadãos, quer da Europa Ocidental, quer da Europa Oriental, uma divisão incrivelmente complexa (ou talvez não) na qual eu não me vou meter por agora. Assim, e criando uma situação na qual o actual modelo está pura e simplesmente falido,
aqui fica a minha nova divisão da Europa, do Ocidente ao Oriente.
- Independência do País Basco, do lado Espanhol e Francês, formando um Estado Basco dos dois lados dos Pirenéus
- Espanha teria o seu estatuto alterado, do actual modelo para uma federação, com maior proeminência para as regiões de Madrid, Galiza e Catalunha
- Unificação da Irlanda a partir de Dublin
- Federalização da Grã-Bretanha ou mesmo a criação de uma Confederação da Inglaterra, Escócia e Gales
- Desmembramento da Bélgica que pode passar por duas soluções diferentes: independência da Flandres e Valónia acompanhada da incorporação da região Alemã da Bélgica na Alemanha ou incorporação da Flandres na Holanda, da Valónia na Bélgica e da minoria Alemã na Alemanha
- Alargamento da Áustria à franja norte da Itália de maior influência Austríaca
- Correcções fronteiriças entre a Eslovénia e a Croácia de forma a acomodar Eslovenos e Croatas no seu próprio Estado
- Acesso da Bósnia-Herzegovina ao mar através da franja Croata que se localiza no litoral sul da Bósnia e que a impede de construir um porto de mar com capacidade para transações minimamente relevantes
- Integração das regiões Húngaras da Voivodina na Hungria
- Incorporação do Kosovo e das regiões Albanesas da Antiga República Jugoslava da Macedónia na Albânia
- Incorporação do sul da ARJ Macedónia na Grécia e das regiões eslavas deste país na Sérvia
- Independência do Montenegro, pondo fim à Federação Sérvia-Montenegro
- Incorporação das regiões Húngaras da Roménia na Hungria
- Integração da Moldávia na Roménia, à excepção da Transnistreia que seria integrada na Ucrânia
- Integração do enclave de Kaliningrad na Lituânia a deslocamento das populações Russas nas Repúblicas Bálticas para a Federação Russa
- Integração da Bielorússia na Federação Russa
- Devolução da Carélia Oriental à Finlândia, pondo fim ao domínio Russo na região que se verifica desde 1945
- Criação de uma zona de segurança no Cáucaso, através de um entendimento político entre a Rússia, Arménia, Geórgia e Azerbaijão que garantisse o tratamento igualitário das minorias étnicas na região bem como a não-interferência dos países vizinhos nestas ex-Repúblicas Soviéticas
São estas as minhas propostas, caso a Europa volte a cair num buraco tão fundo que a única solução seja uma redefinição do status quo com base em factores étnicos e culturais, algo que eu sinceramente espero que não se venha a verificar pois seria muito mau sinal para os Europeus. Note-se que Portugal não seria afectado de maneira nenhuma, em virtude de sermos a Nação mais antiga da Europa e de o nosso Estado não necessitar de correcções geopolíticas, pelo menos no que diz respeito à disposição e limites dos Estado para desenvolver os nosso desígnios nacionais. Claro que se quiséssemos ser uma grande potência, o caso já era outro mas como não estamos minimamente interessados nisso deixemos estar as nossas fronteiras assim como estão.
1 Comments:
Então a Madeira não passava a ser independente? hehe ;)
Confesso que não conhecia várias coisas referidas neste post, mas dá-me a impressão que não referiste todas.
A ideia de Kalinegrado parece boa, mas parece-me quase impossível que a Rússia abdicasse dela. É muito importante.
Conheces alguém russo que viva no Báltico? Pois eu conheço, e não seria tão simples quanto parece... aliás, sabes bem que poucos seriam. Todas ou quase todas as guerras têm origem em sentimentos nacionalistas ou xenófobos ou algo do género, pelo que dá vontade de rir da designação Homo Sapiens. Por outro lado, não deixo de sentir um certo cepticismo na capacidade das nações e/ou populações resolverem os problemas de uma forma tão lógica.
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