O homem que gostava de ser engenheiro

Será que falsificou ou não?

Fazer-se passar por alguém que não é, mostra uma grande falta de ética e de moral, mostra que não devemos confiar nele e que o que ele diz não é para ser levado a sério.

Falsificar documentos é mais grave, é crime, punível com pena de prisão.

Como ficamos então, senhor primeiro-ministro? É apenas um mentiroso ou é um criminoso? Qual destas cai pior na opinião pública? Eu arrisco dizer que os portugueses preferem criminosos a simples mentirosos, afinal de contas, Valentim Loureiro, Isaltino Morais e Fátima Felgueiras foram reeleitos, não foram?

Igualmente interessante é constatar que apesar de Portugal ser uma democracia há mais de trinta anos, não existe cultura democrática por parte do poder executivo português. A falta de transparência é mais que óbvia, a tentativa de fazer o assunto desaparecer com o tempo na esperança que as pessoas se esqueçam demonstra isto mesmo.

Mais uma vez, vai-se perder tempo e dinheiro com um assunto que deveria ter sido resolvido em poucos dias, com as consequências óbvias para a nossa percepção do país.