E o que nos reserva o futuro?
O futuro à nossa frente apresenta-se, não negro como alguns podiam temer, mas antes "cinzento", ou talvez antes, indefinido. Quer para Portugal, quer para o Mundo.
Ainda não sabemos qual vai ser a composição do novo Governo e a este respeito apenas afirmo que concordo inteiramente com a decisão do PS em não largar nomes na praça pública antes que todos os lobbies [incluindo aqueles mesmo ridículos, do tipo, construtores-civis-corruptos-que-empregam-imigrantes-ilegais-e-que-os-despedem-sem-justa-causa-da-região-centro] possíveis e imaginários lhes caiam em cima, inundando-os de protestos e instaurando um clima de hostilidade ainda antes que o Governo tome posse. Afinal de contas, um membro do Governo apenas merece ser alvo de hostilidade antes da tomada de posse se o seu nome for, por exemplo, Alberto João Jardim...
Quanto ao Mundo, assistimos em Londres a uma conferência sobre o Estado Palestiniano, que contou com a presença entre outras figuras, de Condoleezza Rice e Mahmoud Abbas. Só o facto de esta conferência se ter realizado já é positivo, demonstra interesse e preocupação das partes envolvidas em lidarem com o problema do Médio Oriente de forma pragmática e a nova liderança Palestiniana indica uma forte sentido de compromisso para com o processo de paz. Apenas faço uma pergunta, onde estava o Governo de Israel? Podemos finalmente confirmar que Ariel Sharon está mais preocupado em satisfazer os ultra-ortodoxos do Knesset [embora não parecesse, tendo em conta as informações vindas de Israel anteriores à dita conferência] do que propriamente em participar activamente no processo de paz e talvez um dia vir a ser recordado por algo mais nobre do que o massacre de mais de 200 refugiados no Líbano em 1982?
Em Roma, o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano encontra-se bastante debilitado o que fez rapidamente pairar o assunto da sua sucessão sobre a Praça de S.Pedro. Não sei quem são os candidatos mais prováveis mas espero sinceramente que o seu sucessor não seja o cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo. Se chegarmos à situação em que temos um Português à frente da igreja católica, durante os próximos anos vamos estar sob o olho vigilante da dita cuja e ficaremos sempre ligados ao estigma de sermos um país fortemente católico e "o país do papa"... Depois de quase trinta anos a tentar dar uma imagem de modernidade, esse factor podia arrastar-nos para trás de uma forma desastrosa.
1 Comments:
Foda-se, esse filho da puta nunca mais morre!! Não, não estou a falar do Karol, nem tão pouco dessa besta com nome de detergente de roupa. Esse troglodita que é o Policarpo devia ser empalado, depois de ser colonoscopizado com um ferro grosso e em brasa.
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