16.6.05

JP na CML

Depois de muito ponderar no assunto [durante uns dois, três minutos...] cheguei à conclusão que para me poder orgulhar da minha obra, terei de fazer algo que seja visível para os meus semelhantes e isto envolve tomar as rédeas de algo pela frente, mudar o que é incorrecto, melhorar o que está mal feito, preservar o que está bem [isto não tem nada a ver com os directores de empresas que ganham menos de 1 milhão de Euros por ano, coitadinhos!].
Por isso, venho aqui anunciar perante vós, fiéis e infiéis da comunidade que passa por este pequeno espaço de revolta e maldizer conhecido como Prometeu Agrilhoado [sim, vocês quatro que ainda se dão ao trabalho de ler isto, mais aqueles cinco ou seis que vêem cá quando os chateio] que decidi empreender a via da acção e da mudança.
Assim sendo, anuncio as minhas intenções de me tornar Presidente da Câmara de Lisboa! Considerem-se pois, privilegiados por terem acesso, em primeira mão [ou neste caso, em primeiro olho, partindo do princípio que estão a ler isto...] às bases programáticas da campanha independente "JP na CML".
Os pontos são então os seguintes:
- levantamento geral a nível do concelho das aglomerações de edifícios que cuja disposição provoca perturbações no tráfego e na circulação de peões.
- é muito bonito mas pretendo acabar com as semelhanças entre Lisboa e Kabul, através do programa "Poeira zero", para que a concentração de poeira nas ruas de Lisboa decorrente das 48263957 obras que decorrem simultaneamente em toda a cidade desça do actual nível "cancro do pulmão" para um mero "olhos a chorar o resto do dia e tosse".
- requalificação dos bairros camarários e correcções nos realojamentos em curso e a realizar futuramente, de forma a criar um ambiente urbano digno de uma capital Europeia do século XXI; isto implica intervenções nos edifícios em risco de degradação e dispersão dos inquilinos por apartamentos noutros pontos da cidade.
- destruir a Amadora, porque aquilo não presta mesmo! As minhas desculpas a quem lá mora mas de certeza que compreendem; aliás, deixaria muita gente feliz: os gangs eram eliminados talvez em metade, os skinheads também, ficávamos todos contentes! Além disso, uma terra que se chamava Porcalhota não merece grande consideração...
- intervenções paisagísticas nos pontos onde não existem quaisquer infra-estruturas visíveis; por exemplo, arborização de terrenos vazios, etc.
- sistema de portagens interno, aplicadas no centro da cidade, à semelhança do que existe em Londres; simultaneamente, aumento do número de autocarros da Carris de forma a preencher as necessidades dos utentes que não levam carro para Lisboa.
- fusão da Avenida da Liberdade, Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida da República num único eixo com o nome de Avenida Sport Lisboa e Benfica, encabeçada por uma águia de bronze em cada extremo.
- intervenções em todo o concelho ao nível das pequenas estruturas susceptíveis de dificultarem a circulação em Lisboa; por exemplo: passeios com buracos, canos partidos, entulho nas ruas, etc
adopção de um programa municipal aplicado a cada freguesia individualmente que estabeleça um limite máximo para a ocupação predial para fins que não sejam a residência, com o objectivo de evitar a desertificação das zonas comerciais da cidade.
- captura, seguida de humilhação pública dos indivíduos da espécie conhecida como "patus bravus portuguesis mercedes" cujas cinzentas obras de cimento coroam o ambiente depressivo de muitas partes da cidade.
- escolha de um espaço para a criação de um complexo científico de investigação capaz de abranger áreas variadas do conhecimento Humano, por exemplo, no espaço da Feira Popular
dar início ao projecto de requalificação da Segunda Circular e da zona em torno de Santa Apolónia como áreas comerciais a serem frequentadas por um elevado número de transeuntes, à semelhança do que sucede com artérias de outras capitais Europeias.

- construção de um projecto subterrâneo de transportes públicos que consiste em tapetes rolantes de comprimento muito elevado que atravessam a cidade de norte a sul, de este a oeste: Aeroporto à Baixa, Parque das Nações à Sete Rios; os tapetes circulariam a uma velocidade de 40km/h, o que permite na ausência de trânsito automóvel percorrer a cidade num espaço de tempo curto e seriam alimentados por painéis solares de grandes dimensões colocados em cada extremo das linhas.
- requalificação do Aeroporto da Portela [paralelamente à construção do novo Aeroporto na Ota] com vista a torná-lo parcialmente num aeroporto interno e numa zona financeira.
São estes, por enquanto, os pontos que defendo. Contudo, muitos mais haverá e aguardo as vossas sugestões, as melhores farão parte de um acrescento a este post. Pronunciem-se cidadãos [ou não, nem é preciso cá morarem].
Vou mostrar a essas criaturas, Carmona Rodrigues, Manuel Maria Carrilho, Ruben Carvalho, José Sá Fernandes e Maria José Nogueira Pinto como é que se governa a capital! E agora com licença que acho que vou jogar um bocadinho de Sim City para aprender mais do ofício...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

tens o meu voto se retirares essa proposta sem pes nem cabeça de ter um frango assado em cada ponta de tal avenida que falavas bjs joana

20 junho, 2005 18:47  
Blogger João said...

Não compreendo, onde é que eu referi frangos assados? Para mim, frangos assados só têm lugar à mesa, não nas avenidas, onde foste buscar essa, minha cara Joana? Além de que não poderias votar em mim de qualquer maneira, não moras em Lisboa ;) Mas agradeço a intenção.

20 junho, 2005 20:06  

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