7.8.06

Tritão



Tritão, a maior lua de Neptuno. Possivelmente terá sido formada como um planeta até que foi captada pela gravidade daquele planeta azul, Tritão tem uma órbita bastante irregular que a afasta de Neptuno e o seu eixo possui uma inclinação invulgar de 130º, o que implica uma exposição total de cada pólo ao Sol durante décadas, enquanto o outro lado se encontra voltado para a escuridão. Esta lua era praticamente desconhecida até à passagem da sonda Voyager-2 em 1989 que enviou para a Terra as primeiras imagens detalhadas de Tritão. A sua coloração deve-se sobretudo à presença dos hidrocarbonetos na sua fina atmosfera, composta sobretudo por nitrogénio e quantidades mínimas de metano. A passagem da Voyager-2 revelou ainda uma orografia bastante irregular, com depressões e falhas na superfície que chegam a atingir os trinta quilómetros de profundidade. O masi surpreendetne será a presença de vulcões e géiseres que expelem gelo e outros materiais gelados a grande altitude. Tritão ganhou o direito de estar aqui hoje por um motivo muito simples: considere-se a temperatura que está hoje, paralelamente ao facto de Tritão ser o corpo celeste mais frio do sistema solar. A temperatura média à superfície é de -235º, o que a torna mais fria que Plutão. Boas viagens.


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